Advogado das vitimas do evento estão fazendo novas acusações contra Travis Scott
Em um processo judicial registrado nesta segunda-feira, Travis Scott foi acusado de violar uma ordem de silêncio ordenada pelo tribunal que deveria impedi-lo de influenciar a opinião pública, já que o rapper enfrenta vários processos que foram movidos depois que 10 pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas durante seu show no festival Astroworld em Houston no ano passado.
Advogados que representam algumas das vítimas do desastre do Astroworld acusaram Scott de usar seu alcance nas mídias sociais para abordar a segurança dos shows, uma das principais questões mencionadas nos processos contra ele, informou a Associated Press.
Anteriormente, a juíza distrital Kristen Hawkins havia impedido os advogados e outros de apresentarem seus casos sobre o incidente no tribunal da opinião pública e influenciar quaisquer jurados em potencial. Os advogados, em particular, levantaram preocupações sobre o anúncio de Scott do “Projeto HEAL”, uma iniciativa de US$ 5 milhões que afirma tratar da segurança do público em grandes eventos e festivais de música.
O advogado que representa a família de Ezra Blount, de 9 anos, a pessoa mais jovem a morrer de ferimentos sofridos no show, disse que a postagem de Scott “afeta e prejudica” o poder de sua ordem de silencio. Em resposta ao pedido, os advogados de Scott negaram, observando que o trabalho de caridade tem sido uma “constante” da vida do rapper e os esforços para impedi-lo de falar sobre suas iniciativas violariam seu direito constitucional.
“Minha equipe e eu criamos o Projeto HEAL para tomar as medidas necessárias para apoiar soluções reais que tornam todos os eventos os espaços mais seguros possíveis. Sempre honrarei as vítimas da tragédia do Astroworld que permanecem em meu coração para sempre”, escreveu Travis Scott em um post no Instagram no início deste mês.
Em novembro do ano passado, 10 pessoas morreram e quase 300 ficaram feridas durante a apresentação de Scott no festival Astroworld em Houston. Os falecidos tinham entre 9 e 27 anos e foram mortos por asfixia por compressão devido a um grande aumento de público no evento.
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