Afiliado do Wu-Tang Clan, Grant Williams recebeu um acordo de US$ 7 milhões depois de 23 anos atrás das grades por um assassinato que não cometeu. Após sua exoneração em julho passado pelo assassinato de Shdell Lewis em 1996, Williams apresentou uma queixa contra a cidade de Nova York. A alegação dizia que Williams foi submetido a má conduta policial e violações de direitos civis.

“Embora nenhuma quantia de dinheiro possa trazer esses anos de volta para o Sr. Williams ou sua família, estou satisfeito que fomos capazes de avançar rapidamente para uma resolução justa e antecipada desta reclamação”, disse o controlador da cidade de NY, Lander, em comunicado. A resolução antecipada desta reclamação é do melhor interesse de todas as partes e dos contribuintes da cidade.”

Williams foi condenado sem confissão ou provas credíveis. Sua condenação veio após o depoimento de uma testemunha ocular, embora nenhuma evidência forense ou vídeo de vigilância o ligasse ao assassinato. Um policial que avaliou o atirador também deu uma descrição que não correspondia a Williams. Os promotores também conectaram um boné de beisebol do Wu-Tang Clan a William, apesar de não fazer quaisquer testagem de DNA.

O escritório de Lander disse que a polícia ignorou uma testemunha que alegou que Grant Williams não era o atirador, mas os policiais não conseguiram registrá-lo. O advogado de William, Irving Cohen, disse à Associated Press que a cidade “fez a coisa certa” ao concordar com um acordo pré-contencioso. Cohen disse que o estado também liquidou uma reivindicação separada de US$ 5 milhões da Willaims.

Desde sua libertação, Williams foi recebido por seus afiliados do Wu-Tang Clan.

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