Vangelis Pavlidis, avançado grego contratado ao AZ Alkmaar por 18 milhões de euros no início desta temporada.
Vangelis Pavlidis, avançado grego contratado ao AZ Alkmaar por 18 milhões de euros no início desta temporada, está entre os avançados menos eficazes que o Benfica contratou desde 2014, de acordo com a relação entre minutos jogados e golos marcados na I Liga. Apesar da utilização regular, o jogador ainda luta para justificar o investimento.
Números em análise
• Golos na Liga: 4 em 1.226 minutos, média de 1 golo a cada 307 minutos.
• Eficácia no plantel atual: Inferior a:
• Zeki Amdouni: 1 golo a cada 71 minutos.
• Arthur Cabral: 1 golo a cada 194 minutos.
• Utilização média: 72 minutos por jogo, sendo o terceiro avançado mais utilizado nos últimos 10 anos, atrás apenas de:
• Jonas (75 minutos por jogo).
• Mitroglou (74 minutos por jogo).
Comparação com outros avançados contratados desde 2014
Piores registos
• Pavlidis: Lidera a lista de menos eficazes.
• Facundo Ferreyra: Média de 289 minutos por golo.
• Derley: Média de 251 minutos por golo.
• Outros avançados como Jonathan Rodríguez, Luka Jovic, Gabriel Barbosa e Raúl de Tomás saíram sem marcar qualquer golo pelo Benfica.
Melhores registos
• Marcos Leonardo: 1 golo a cada 50 minutos.
• Amdouni: 1 golo a cada 71 minutos.
• Jonas: 1 golo a cada 90 minutos.
Comparação com rivais
Pavlidis apresenta números inferiores às referências ofensivas dos rivais:
• Viktor Gyökeres (Sporting): Marca a cada 89 minutos, com 50 golos em 50 jogos na Liga.
• Samu (FC Porto): Marca a cada 85 minutos, com 13 golos em 14 partidas.
Impacto no investimento ofensivo do Benfica
Nos últimos 10 anos, o Benfica gastou 220 milhões de euros em 24 avançados (excluindo extremos). Pavlidis destaca-se negativamente pelo retorno reduzido:
• Apesar de ter jogado em todas as 17 jornadas da Liga, regista apenas 4 golos na competição.
• Em todas as competições, tem 7 golos em 27 partidas, números modestos para o investimento.
Desafios: O avançado enfrenta o difícil teste de justificar o alto investimento e a confiança depositada em si, numa equipa habituada a números de jogadores como Jonas ou Mitroglou.