A nossa casa é o nosso refúgio. Não admira, por isso, que quando chega ao fim do dia, não haja sítio onde mais queiramos estar que no nosso cantinho. Ou que após vários dias de viagem – até ao mais paradisíaco dos destinos – estejamos desejosos de chegar ao nosso lar.
Contudo, é sabido também que a forma como organizamos a nossa casa e como dispomos alguns objetos pode influenciar o nosso bem-estar psicológico.
É por isso que a Ikea, o Conselho Geral de Psicologia e a Psicofundação espanhola decidiram realizar um estudo que analisa a forma como diversas variáveis, como a luz, a presença de plantas ou de outras pessoas, pode influenciar questões como a felicidade, ansiedade ou a solidão em que uma pessoa vive.
‘Lugares com psicologia’ concluiu, assim, aqueles que são os fatores que mais e menos beneficiam a nossa satisfação, sendo que entre os aspectos que mais ajudam ao bem-estar estão a quantidade de mobiliário, a luz natural e a privacidade que se tem. Pelo contrário, o que mais deixou os inquiridos insatisfeitos foi a falta de espaços de arrumação, o não gostar das vistas/paisagens ou o não ter um espaço ao ar livre.
Posto isto, estas três identidades decidiram propor uma lista de ações que podem fazer a diferença na sua casa. São elas:
Organize a sua casa, organize a sua mente. Um maior nível de arrumação em casa está associado a maior bem-estar e felicidade e a uma menor sensação de solidão.
Dê cheiro à casa. Ventile pelo menos uma vez por dia; limpe o pó, as casas de banho e a cozinha, e varre ou aspire o chão pelo menos três vezes por semana; deite fora o lixo assim que estiver cheio; e experimente fragrâncias e ambientadores para encontrar o cheiro que mais lhe agrada.
Mantenha a casa renovada sempre que necessária. Ter uma casa bem preservada é uma variável fundamental para estar satisfeito. Assim, não se esqueça de reparar qualquer dano ou algo com o qual não se sinta satisfeito. Mudar uma cortina ou um tapete pode fazer a diferença.
Que se faça luz. Sabia que nos espaços com mais luz natural existe menos casos de ansiedade e depressão? Abras as janelas e deixe a luz entrar.
O silêncio trás calma. Embora a maioria dos inquiridos deste estudo tenha considerado que a sua habitação era silenciosa, muitos se queixaram do ruído exterior ou dos vizinhos. Se quer manter a calam, tente manter-se em silêncio. E recorde-se sempre que os eu barulho também pode incomodar o vizinho, portanto tente respeitá-lo.
Verde para que te quero. Embora muitas casas tenham espaços verdes em seu redor, nunca é demais pôr um pouco de verde dentro de casa.
Cuide bem quem vive consigo. Manter uma relação positiva com as pessoas com quem partilhamos o mesmo tecto gera um maior bem-estar e felicidade e está relacionada com sintomas menos ansiosos e depressivos, a menores taxas de solidão e menos problemas de sono percebidos.
Quem tem um amigo, tem tudo. Para além das pessoas que vivem conosco, é importante também manter-se rodeados das pessoas de quem gosta devendo por isso convidar frequentemente os amigos a visitar os eu espaço.
Juntos, mas não misturados. O estudo em causa mostrou a importância de ter espaços diferenciados para que consiga manter a sua intimidade. Ou seja, embora seja importante conviver, também é essencial poder ter momentos a sós. Assim, se tiver crianças, por exemplo, tenha um quarto só para jogos e brincadeiras, onde as crianças se possam entreter sem interromper o seu espaço.
Apoie-se e procure ajuda. O último conselho vai para o facto de não ter de ter receio em pedir ajuda. Se não está bem, os psicólogos podem ajudar a lidar com o stress, preocupação, tristeza, irritabilidade, luto ou qualquer outra situação que lhe seja difícil e encontrar alternativas para lidar com qualquer problema ou desconforto.
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