Esta terça-feira, o líder do Chega teve de ser retirado do palco de um comício após sentir-se mal. Ainda no Parque das Feiras e Exposições de Tavira, no Algarve, foi assistido, mas acabou por ser levado para o hospital de Faro para ser observado.
Segundo o médico Francisco Goiana da Silva, em declarações à SIC Notícias, tudo indica que poderá ter-se tratado de uma crise hipertensiva, ou seja, “a ocorrência de uma súbita e marcada elevação da pressão arterial”, como explica o ‘website’ da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.
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“A sua gravidade relaciona-se sobretudo com a magnitude da elevação tensional e rapidez de instalação, e não tanto com o valor absoluto da tensão”, continuam.
Explicam que pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial acabam por estar mais protegidas a estes aumentos súbitos da pressão arterial.
“Em termos de valores absolutos, considera-se crise hipertensiva quando se verificam valores de pressão arterial sistólica superior a 180 mmHg ou pressão diastólica superior a 120 mmHg.”
No caso de ter estes valores, deverá esperar uns minutos e voltar a medir a tensão. Por outro lado, existem casos em que é necessária uma ida ao hospital, como poderá ter acontecido com o líder do Chega.
No caso da chamada Emergência Hipertensiva, em que se verifica uma “subida tencional marcada” podem existir consequências como alterações no estado de consciência, perda transitória de visão, enfarte do miocárdio ou insuficiência cardíaca.